18 de novembro: Dia Nacional do Formador

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O Encontro Nacional de Formadores é um espaço de partilha e de colaboração dos diferentes profissionais da formação provenientes de distintos setores de atividade. É o reconhecimento da importância da formação e da aprendizagem ao longo da vida que nos une num mesmo espaço e num dia tão simbólico como "o Dia Nacional do/a Formador/a" que comemoramos no dia 18 de Novembro (data em que foi publicado o Decreto Regulamentar nº 66/1994, DR nº 267 de 18 de Novembro, que regulamenta pela primeira vez o exercício da atividade de formador). 
 

 

 

Cada pessoa é única! No seu equipamento genético, como na sua caminhada de desenvolvimento. Porque tem histórias de vida distintas e é exposta a experiências diferentes. Apropria-se do que experiencia. E, sendo distinto o que cada pessoa experiencia, é igualmente distinta e própria a forma como percebe, processa e se apropria do que lhe surge como estímulo. Entender isto é decisivo para a rotação que importa fazer no domínio da APRENDIZAGEM.

 

Da mesma forma que só por obra do acaso, do uso da força ou da conjugação de variáveis insondáveis… uma abordagem única pode levar à aprendizagem em todos os aprendentes, é chegado o momento para definirmos claramente o SANTO GRAAL da APRENDIZAGEM, de forma a podermos organizar, com precisão e rigor, a sua demanda. E que o que é fundamental procurar e descobrir, não é as metodologias de aprendizagem, as formas, as abordagens, os modelos…, todos eles em número mais do que suficiente, todos eles apurados do ponto de vista do rigor técnico, todos eles muito bons e apetecíveis. O que é crítico, por ser simultaneamente fundamental e urgente, estando ainda por fazer, é definirmos o ESTILO DE APROPRIAÇÃO do aprendente para que, de seguida, e agora sim, com todas as garantias de encaixe, escolhermos as abordagens adequadas a partir da panóplia de opções de que hoje dispomos!
 

A busca do SANTO GRAAL é elucidativa. Procurava-se a estrutura ( cálice ), não o que meter lá dentro ( alimento ). É na estrutura que se dá o fenómeno de transformação do alimento em maná! E se reuníssemos força, conhecimento e competência para uma empreitada do género no domínio da APRENDIZAGEM? E se mobilizássemos a COMUNIDADE EDUCATIVA, até para justificar expressão tão bonita, para reservarmos tempo, afinarmos estratégias e montarmos dispositivos de deteção, em articulação, para definirmos como aprende cada um?
Além do efeito de potenciação da eficácia das diferentes metodologias e abordagens disponíveis, ainda poderíamos obter ganhos secundários relevantes, como a deteção de talentos ou as suas manifestações sintomáticas.

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Neste encontro de formadores, o IX, queremos dar corpo e intenção a esta importante demanda, que sublinha a preocupação com a PESSOA que aprende em detrimento das formas como se chega a ela. E aprender, é ligar ! O inconcebível ao conhecido. E fazer com que cada um aceda a patamares de ligação onde nunca tinha estado e que deles faz o seu atual estado. 

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O investimento neste encontro tem em mira as seguintes metas:  

i.    decompor e caraterizar o processo de APRENDIZAGEM;
ii.    distinguir os FATORES DE CONDIÇÃO ( envolvimento / mobilização ) dos FATORES DE ESTRUTURAÇÃO ( ligação / sentido / disparo ou transferência );
iii.    identificar e tipificar ESTILOS DE APROPRIAÇÃO;
iv.    definir práticas, abordagens e instrumentos de triagem dos ESTILOS DE APROPRIAÇÃO;
v.    elencar e caraterizar as diferentes práticas, abordagens e metodologias com casos de sucesso na comunidade;
vi.    relacionar estilos de apropriação com deteção de talentos ( CASOS REAIS )  

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